O cineasta é não somente diretor, com vasta filmografia, mas também documentarista, escritor, produtor, ator, editor, assistente de diretor. Em qualquer uma dessas funções ele atuou nos filmes que fez brotar de suas eternas fantasias, que se desenvolveram ao longo do tempo, que abrangem desde o Santo e a Vedete, O (1982), Espectador que o Cinema Esqueceu, O (1991), Crônica de um Industrial (1978), Paraíso no Inferno (1977) (como assistente de diretor), A$$untina da$ Amérika$ (1976), Imagens do Silêncio (1973), Jardim de Espumas (1971), Gordos e Magros (1976), A Queda (1976), Jardim de Espumas (1971), até América do Sexo (1969).
Em recente entrevista, ele declarou seu inteiro desencanto com o trabalho no Brasil e com o governo do país: "Eu ando tão desencantado com tudo... são muitas as sacanagens e hoje eu estou sem saco pra brigar. Quarenta anos brigando cansa qualquer cristão. Não dá! Hoje, eu lutaria por uma grande paixão, por um país melhor, mas não mais pelo cinema. Foi-se o chamado encantamento mágico, cinema virou máquina de moer sentimentos nobres. Fiz muitos filmes, mas é uma barra muito pesada ser cineasta no Brasil. E vale? Hoje eu já acho que não, mas agora já é tarde. Com 60 anos não se muda mais, a única mudança é o fim."
domingo, julho 09, 2006
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