cabimento desaparecerem...
Vale registrar o fato lamentável de jornais de Mossoró – cidade que faz inveja à capital pelo mercado de trabalho que abriu com seus inúmeros jornais impressos, mas onde os compromissos são firmados muito mais em termos de confronto, devido à dimensão da urbe do Alto Oeste – defender prefeitos do interior, justificando seus caprichos, no que diz respeito ao pagamento de royalties pela Petrobras pela atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural na Bacia Potiguar, repassados em dinheiro a 92 prefeituras de municípios produtores de petróleo. Os editores do De fato sabem que não ocorre o que se relata na matéria intitulada “Royalties melhoram infra-estrutura”. Nesses municípios, as redações dos jornais sabem, no mais das vezes, se alojam verdadeiros grupos de malfeitores em torno dos gestores a fim de administrarem, em caráter privado, as ricas receitas conseguidas, cujos benefícios passam distantes dos bigodes de seus munícipes/ contribuintes/ cidadãos.
Tanto que os prefeitos tremem nas bases quando imaginam que poderão ser objeto de fiscalização por parte da Corregedoria Geral da União (CGU), como aconteceu em Pendências, que fez parte do 17º sorteio, realizado em 16 de agosto de 2005, que listou os municípios brasileiros que passariam pela fiscalização de recursos públicos por auditores da CGU.
Os diretores do Jornal De Fato sabem que o fato da juíza substituta da 8ª Vara da Justiça Federal, Maria Júlia do Carmo Pinheiro, ter acatado um pedido cautelar feito pelo Ministério Público Federal (MPF), culminou com o afastamento do cargo do prefeito Jailton Barros de Freitas e de mais nove servidores de sua confiança na prefeitura de Pendências, por desvios de recursos que chegam ao montante de quase R$ 3 milhões, levando de roldão inclusive o irmão do prefeito, Wilton Barros de Freitas, embora com a concessão de um prazo de 15 dias para apresentarem defesa à Justiça Federal. Foto.
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