Com a banalização e a desmoralização dos partidos; a multiplicação das siglas de aluguel; o fim das ideologias; a mercenarização generalizada dos cabos eleitorais; a oficialização de um sistema público de propaganda eleitoral xaroposo e excludente (através do qual a grande maioria dos candidatos mal tem tempo de anunciar nome e número diante dos microfones do rádio ou das câmeras da TV); o desinteresse absoluto da população pelos comícios (especialmente após a proibição dos shows artísticos); depois disso tudo, tornou-se quase impossível em nosso meio o exercício do voto consciente.
É assim que o povo brasileiro, compulsoriamente obrigado por lei a votar em salafrários, continuará sustentando essa grande farsa de “eleger” seus “representantes” para que eles,
É assim que o povo brasileiro, compulsoriamente obrigado por lei a votar em salafrários, continuará sustentando essa grande farsa de “eleger” seus “representantes” para que eles,
ao assumir o poder (de onde nunca saem), continuem realizando exatamente o contrário daquilo que uma sociedade minimamente democrática e participativa esperaria dos seus governantes e legisladores.
Por sorte, observamos que a cada nova eleição – mesmo dentro deste círculo vicioso de continuísmo, de corrupção desenfreada e de uso da coisa pública para satisfazer interesses particulares – aumenta o percentual do eleitorado disposto a protestar e desejoso de mudar essa realidade perversa que empurra o país para o atraso econômico, a violência e a injustiça social.
É verdade que essa fatia de eleitores ainda está longe de ser maioria, mas hoje ela já age e se comporta dentro do melhor estilo das minorias barulhentas, inconformadas e ativistas do primeiro mundo, o que nos permite antever que ela se imporá no cenário político brasileiro e acabará, em qualquer eleição dessas, dando um chute no traseiro dessa multidão de sanguessugas que “administra” o Brasil. (Coluna “Hoje na Economia”, Marcos Aurélio de Sá, Jornal de Hoje, Quarta-feira, 2 de agosto de 2006.)
Por sorte, observamos que a cada nova eleição – mesmo dentro deste círculo vicioso de continuísmo, de corrupção desenfreada e de uso da coisa pública para satisfazer interesses particulares – aumenta o percentual do eleitorado disposto a protestar e desejoso de mudar essa realidade perversa que empurra o país para o atraso econômico, a violência e a injustiça social.
É verdade que essa fatia de eleitores ainda está longe de ser maioria, mas hoje ela já age e se comporta dentro do melhor estilo das minorias barulhentas, inconformadas e ativistas do primeiro mundo, o que nos permite antever que ela se imporá no cenário político brasileiro e acabará, em qualquer eleição dessas, dando um chute no traseiro dessa multidão de sanguessugas que “administra” o Brasil. (Coluna “Hoje na Economia”, Marcos Aurélio de Sá, Jornal de Hoje, Quarta-feira, 2 de agosto de 2006.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário