A realidade eleitoral é deprimente,
mas vozes de protesto se agigantam
Marcos Aurélio de Sá
A véspera de uma eleição deveria se constituir num momento muito oportuno para a proposição e a discussão de idéias capazes de aperfeiçoar as instituições públicas e o funcionamento de uma sociedade que se pretende democrática.
Mas o modelo de campanha eleitoral que se tem tradicionalmente adotado no Brasil não deixa margem para tão saudável e necessária aventura política. Aqui, a véspera da eleição é a hora fatídica dos acertos para a compra das consciências e para a conquista dos votos errantes a qualquer preço, para o que são usadas as mais modernas técnicas de marketing e publicidade, cientificamente inibidoras do uso da razão e da lógica pela massa.
Candidatos são transformados em produtos, pelos quais os eleitores devem optar em função da embalagem mais reluzente, das cores estimulantes de sua propaganda, dos slogans persuasivos, das fotografias fabricadas para sugerir simpatia e afetividade. Expor a verdadeira personalidade, defender ou combater causas de interesse público, nem pensar!
sábado, agosto 05, 2006
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