Genival Rabelo jamais perdeu o ânimo na
discussão
permanente do futuro destinado aos brasileiros
“Não entregar os
pontos”
Cada vez mais convicto
de que “pregava no deserto”, diante do poderio da bem azeitada máquina da mídia
golpista e entreguista, a serviço dos interesses desnacionalizantes, ele mesmo
assim não entregou os pontos.
Para ele, não seria o
descuido brasileiro com preocupações de cunho filosófico-político-econômico
acerca de nossos destinos que abateria seu ânimo na discussão permanente do
futuro destinado aos brasileiros.
“Eu acho que, sem a
obstinação de pregar no deserto não se faz nada”, dizia. “É o velho Sermão da
Montanha: o Cristo fez se retirando para a montanha, onde falou aos seus 12
apóstolos. A esperança é uma coisa que leva o homem a persegui-la e não
desistir dela. Eu acho que o jornalista que se entrega à profissão com
entusiasmo e determinação faz a sua parte. Agora, se encontra dificuldades,
deve compreender que são inerentes à profissão que abraçou.”
Sempre acompanhou a
performance brasileira no cenário internacional, cuja configuração, na
atualidade, sofreria uma modificação radical desde o início de sua primeira
batalha de sucesso, nos idos de 1966. Naquele ano, ele ganha notoriedade em
meio à intelectualidade nacional, ao lançar o livro O Capital Estrangeiro na
Imprensa Brasileira, editado pela Editora Civilização Brasileira, do seu
amigo Ênio Silveira, outro nacionalista convicto. (Ilustração: Fonte)
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