E a iniciativa privada, brilhantemente, entendeu a mensagem e se desenvolveu, fazendo crescer a cidade.
Eis que Natal chegou nos seus limites geográficos, verticaliza celeremente e, agora, estamos nós a sentir a cidade com alto índice de violência, mais quente, com trânsito engarrafado, com arborização em queda, com poluição ambiental... e por aí vamos nós.
Como afirmei, temos tidos bons governantes, com poucas exceções. O atual prefeito Carlos Eduardo, no qual não votei, tem mostrado ser mais um exemplo de boa administração, olhando Natal sob o ponto de vista de Natal. A bem da verdade, com a obra Parque da Cidade, entre outras, parece demonstrar um vislumbre da Grande Natal...
Agora, no meu pensar, temos que eleger líderes para a Grande Natal, gente que faça a campanha eleitoral pensando na Grande Natal, com bases em todos os municípios que listei. Ninguém que administre quaisquer deles pode olhar apenas para o seu próprio "umbigo urbano".
O lugar de apor o compasso deve mudar lá para o Viaduto de Agnelo, aquele que fica em Parnamirim, por baixo do qual passamos quando nos dirigimos ao Aeroporto Augusto Severo e, por cima, quando queremos ir para as outras cidades do RN e Estados vizinhos.
Assim, a Grande Natal precisa fazer o seu PEDE PAZ, ou seja, o seu Plano Estrutural de Desenvolvimento por Zonas e Tendências Estimuláveis, que deverá olhar o todo geográfico das suas cidades, como que olhadas do céu, no que concerne a todos e quaisquer pontos de planejamento, da geração de renda e emprego à habitação, do lazer ao deslocamento fácil do seu povo, do uso d'água ao despejo dos esgotos, do ar puro aos espaços arborizados, dos aeroportos ao porto e ferrovias de integração, etc.
Chegamos à irreversibilidade de não poder mais pensar Natal apenas para Natal. Devemos fazê-lo para a Grande Natal, sem que esqueçamos a visão do Estado. Nossos candidatos são líderes preparados para isto? Temos a campanha eleitoral para que nos provem!
Esequias Pegado Cortez Neto - Economista e advogado - (Foto)
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