sábado, março 03, 2007

Sentimentos em derrapagem

O que fazer?
Independente da explicação dada pela psicanálise, que aponta, em grande parte, para a construção do mito do amor romântico, perpetuado ao correr dos séculos, alimentando uma cultura que mantém a fêmea como propriedade do macho, queremos lançar para exame, aspectos diversos da situação da mulher e o seu palco de atuação, num mundo cujas mudanças são vertiginosas, ao sabor da globalização e dos novos padrões de comportamento.
Em primeiro lugar, vê-se hoje, no Brasil, a par das conquistas, avanços e o estabelecimento de novas perspectivas, a própria superioridade numérica da população feminina, o que poderia colaborar para a ampliação do seu campo de atuação, ou lhe dar um maior domínio nas relações sociais. De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios - 2005), divulgada pelo IBGE, as mulheres representam 51,3% da população do país. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, essa proporção sobe para 56,1%. Essa vantagem é neutralizada, contudo, por outros fatores, sendo ainda desigual a luta pela fixação de novos lugares num cenário onde quem sempre mandou foi o macho. (Foto)

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