terça-feira, julho 28, 2015

Pacientes com hepatite C terão tratamento com 90% de chance de cura


Pacientes com hepatite C terão tratamento com 90% de chance de cura

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Pacientes com hepatite C terão tratamento com 90% de chance de cura
Edmo Sinedino, 27 de julho de 2015

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Vi essa informação no twitter da jornalista Rosalie Arruda Câmara, super importante, e me lembrei logo de toda minha classe.

Atenção boleirada dos anos 1970/80/90, vamos aos exames com o doutor Toinho Araújo, esse anjo que foi colocado em nosso caminho.

Eu já fiz o exame, e confesso a vocês que escapei da doença por ter tido sempre um verdadeiro pavor de agulhas.

Meu amigo Roberto Vital sabe disso.

90% dos casos de hepatite tipo C são curados, os outros 10% controlados. Medo do exame? Pior é descobrir muita tarde que tem essa doença.

Hepatite é tratável, curável até, mas mata!

Conheço vários caros de cura, amigos que levam, hoje, uma vida saudável e normal, felizes.

Infelizmente, também testemunhei vários casos de morte por essa mesma doença.

Por favor! Faça parte do primeiro grupo. Um simples exame e você sabe, se positivo, inicia o tratamento, uma nova geração de medicamentos praticamente zerou os casos de óbitos.

Procure fazer o exame!

Veja abaixo a matéria da Agência Brasil:

Pacientes com hepatite C terão tratamento com 90% de chance de cura

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Os pacientes da rede pública com hepatite C contarão com tratamento mais moderno e que, segundo o Ministério da Saúde, cura 90% dos casos, enquanto os medicamentos usados atualmente chegam no máximo a 47% de chance de cura. A expectativa do governo é tratar 30 mil pessoas em um ano.

Os novos remédios provocam menos efeitos colaterais e custam menos aos cofres públicos. O tratamento atual custa US$ 24 mil por paciente. Agora, as combinações feitas com daclastavir, simeprevir e sofosbuvir custam US$ 9,6 mil por paciente. Os Estados Unidos adotaram os três remédios há um ano.

“É uma revolução no tratamento da hepatite C, muito semelhante à que aconteceu com os coquetéis contra a aids”, disse o ministro. Segundo Chioro, o tempo de tratamento cai de nove para três meses.

O ministro destacou uma melhoria na administração dos remédios hoje disponíveis, que são injetáveis, com o tratamento passando a ser por via oral.

Outros pacientes beneficiados com o novo tratamento são os portadores de hepatite C que têm HIV/Aids ou que passaram por transplante de fígado. Eles não podiam ser tratados com o remédio que será substituído, porque as reações do organismo contraindicavam a medicação. Com os novos medicamentos, eles poderão se tratar contra a hepatite C.

O novo protocolo clínico facilita também o diagnóstico da doença para o início do tratamento. Antes, para o paciente começar a se tratar, era necessário passar por uma biópsia, exame invasivo que não é feito em todo lugar.

O diretor do departamento de HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, explica que, com a nova diretriz, o paciente vai primeiro passar pela triagem de posto de saúde. Caso seja necessário, será encaminhado para o serviço especializado, que indicará se há necessidade de mais exames.

Todos os anos surgem cerca de 10 mil casos de hepatite C no Brasil. Ao todo, 120 mil casos da doença foram confirmados desde que surgiu o diagnóstico, em 1993. Mais de 100 mil pessoas fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde. A estimativa do Ministério da Saúde é que 1,4 milhão de pessoas estão infectadas, mas, como a doença não apresenta sintomas, a maioria não sabe.

Foto:Elza Fiúza/Agência Brasil
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